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Protocolo entre Vodafone e Município Figueiroense

setembro 07, 2017

Foi hoje assinado um protocolo entre a Vodafone Portugal e o Município de Figueiró dos Vinhos com o intuito de criar e reforçar a cobertura da rede móvel e de Internet em determinadas zonas geográficas do concelho.

Numa era em que as comunicações assumem importância vital tanto na sociedade como na economia global e tendo o Município um papel fundamental na sustentação do acesso de toda a população a bens e serviços essenciais, nomeadamente no acesso a comunicações móveis, a Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos encetou contactos com a Vodafone no sentido de aumentar a capacidade de melhoria dos equipamentos e de soluções tecnológicas para acesso remoto à rede móvel e de internet em zonas ainda não cobertas por sinal.

A Vodafone Portugal tem em curso um projeto de âmbito nacional com base em soluções inovadoras, de acesso a redes móveis em territórios de baixa densidade populacional e que através de um conjunto de equipamentos de reduzidas dimensões designados por Smallcells/ Femtocells, tem conseguido levar a sua rede a zonas de cobertura reduzida ou até mesmo inexistente. Um projeto ambicioso e empenhado, que será estendido ao Concelho de Figueiró dos Vinhos.

A parceria pretende, deste modo, dotar as áreas mais deficitárias do Concelho de Figueiró dos Vinhos, no que respeita à cobertura de redes móveis e de internet, de mecanismos tecnológicos que mitigam o seu isolamento, através da implementação deste projeto-piloto.

As infraestruturas, a instalação e a manutenção dos referidos equipamentos beneficiarão da isenção das taxas municipais vigentes no Regulamento Geral de Taxas Municipais do Município de Figueiró dos Vinhos, enquanto que os restantes custos associados a estes equipamentos serão da responsabilidade da Vodafone.

O protocolo abrangerá, inicialmente, as zonas de Vale Vicente, Vilas de Pedro, Ribeira Velha e Foz de Alge, podendo ser alargado a outras áreas geográficas figueiroenses indicadas, posteriormente, pelo Município. A articulação e coordenação entre a Vodafone, o Município e outras entidades locais tornam-se, assim, primordiais para o desenvolvimento deste projeto. Um projeto que vai ser acompanhado pelo Município e para o qual este se torna crucial na efetivação das condições necessárias ao seu desenvolvimento, beneficiando o interesse público e a dinamização da economia digital e da Sociedade da Informação, objetivos estratégicos da Agenda Digital do Governo e da União Europeia.

Fábrica de fundição de ferro localizada na margem da Ribeira de Alge, que explorava para o seu funcionamento, o combustível existente nas matas existentes na proximidade. O seu primeiro alvará terá sido concedido em 1655. Esta fábrica foi encerrada de 1759 a 1761, tendo sido feitos esforços para a sua reabertura já no início do século XIX, em cumprimento da carta régia de 18 de maio de 1801. Contudo, estes esforços foram abandonados aquando das invasões francesas. As infraestruturas ainda foram usadas para o fabrico de armas pelo exército Miguelista a utilizar no cerco do Porto.

As Reais Ferrarias da Foz do Alge surgiram como recuperação das desactivadas Ferrarias de Tomar e Figueiró, mandadas encerrar entre 1759 e 1761.
Por Carta Régia de 18 de Maio de 1801, dirigida ao Bispo de Coimbra, Conde de Arganil e Reitor da Universidade de Coimbra, o então Príncipe Regente D. João, considerava "(...) a grande necessidade, e utilidade que ha de crear-se hum estabelecimento Público (...) que tenha a seu cargo dirigir as Casas de Moeda, Minas e Bosques (...)", para o desenvolvimento daqueles ramos da indústria, fundamentais para a Real Fazenda e para o bem estar da sociedade.

Considerando que José Bonifácio de Andrade e Silva, Professor de Metalurgia na Universidade de Coimbra, nas viagens científicas pela Europa que fizera a mando da Rainha D. Maria I, tinha adquirido vastos conhecimentos e experiência nas áreas das Ciências e da Indústria metalúrgica, bem como da Administração Pública, reunindo condições para o cargo, nomeava-o Intendente Geral das Minas e Metais do Reino, ficando "(...) encarregado de dirigir, e administrar as Minas, e Fundições de Ferro de Figueiró dos Vinhos; e de propor [ao Príncipe Regente] todas as providencias, e regulamentos que [julgasse] necessarios para pôr em acção, o valor produtivo das mesmas Ferrarias. (...)".

José Bonifácio de Andrade e Silva deveria organizar e consolidar o ensino da cadeira de Metalurgia na Universidade de Coimbra durante seis anos, findos os quais deveria ocupar-se unicamente da Intendência Geral das Minas e Metais, ocupando-se particularmente das Ferrarias de Figueiró dos Vinhos, localizadas junto da Foz de Alge, bem como da abertura das minas de carvão de pedra.

No ano seguinte foi iniciada a reconstrução dos edifícios e foi contratado pessoal para os trabalhos. Entre 1807 e 1809 José Bonifácio de Andrade e Silva suspendeu as suas funções, devido às Invasões Francesas, tendo-se alistado no Corpo Voluntário Académico. Há, no entanto, registos de documentação durante esse período. A Fundição recuperou, depois o seu funcionamento normal, tendo atingido um bom nível técnico, de acordo com um relatório de 1837 do Barão de Eschwege, então Intendente Geral das Minas e Metais (segundo um estudo de António Arala Pinto, in "Indústria Portuguesa", 1947, referido no "Dicionário de História de Portugal").

As minas e a fundição estiveram em laboração até ao princípio do século XX.

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