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REDE CULTURA 2027 debate “O Futuro da nossa Cidade” no encerramento do ciclo de atividades de 2020

outubro 20, 2020

É já neste fim de semana que se realizará o congresso "O Futuro da nossa Cidade", finalizando assim o ciclo de debates, conferências e atividades levadas a cabo, ao longo deste ano, pela Rede Cultura 2027.

O evento, que decorrerá nos dias 23 e 24 de outubro em Leiria e Caldas da Rainha, terá como protagonistas os 805 mil habitantes que vivem nos 26 municípios que, desde maio, em plena pandemia, têm participado, partilhado e contribuído para fortalecer a candidatura de Leiria a Capital Europeia da Cultura em 2027.

“O Futuro da nossa Cidade” será, deste modo, refletido por vários congressistas locais nos diferentes municípios, sendo, igualmente, recheado de ações tão diversificadas como concertos dos The Gift e da Orquestra Sinfónica de Thomar, a presença de François Matarasso, de Tolentitino Mendonça e de Alexandre Quintanilha ou ainda Roteiros Imersivos pelo território, exposições artísticas, debates geracionais, entre muitas outras atividades.

Dois dias em que se pretende lançar as bases para um debate europeu sobre a importância da cultura, como elemento de coesão territorial, fundamental para o futuro das cidades, "tão importante para fazer face a situações limite como a que estamos a viver", como adiantou o presidente da câmara de Leiria, Gonçalo Lopes. Em 2020, em contexto de pandemia, a Rede Cultura 2027 reitera e reforça essa vontade, com a convicção que só unidos será possível vencer e seguir em frente.

 

Consulte o programa completo aqui: https://www.redecultura2027.pt/pt

Para assistir via online, inscreva-se aqui: https://www.redecultura2027.pt/pt/inscricoes

Fábrica de fundição de ferro localizada na margem da Ribeira de Alge, que explorava para o seu funcionamento, o combustível existente nas matas existentes na proximidade. O seu primeiro alvará terá sido concedido em 1655. Esta fábrica foi encerrada de 1759 a 1761, tendo sido feitos esforços para a sua reabertura já no início do século XIX, em cumprimento da carta régia de 18 de maio de 1801. Contudo, estes esforços foram abandonados aquando das invasões francesas. As infraestruturas ainda foram usadas para o fabrico de armas pelo exército Miguelista a utilizar no cerco do Porto.

As Reais Ferrarias da Foz do Alge surgiram como recuperação das desactivadas Ferrarias de Tomar e Figueiró, mandadas encerrar entre 1759 e 1761.
Por Carta Régia de 18 de Maio de 1801, dirigida ao Bispo de Coimbra, Conde de Arganil e Reitor da Universidade de Coimbra, o então Príncipe Regente D. João, considerava "(...) a grande necessidade, e utilidade que ha de crear-se hum estabelecimento Público (...) que tenha a seu cargo dirigir as Casas de Moeda, Minas e Bosques (...)", para o desenvolvimento daqueles ramos da indústria, fundamentais para a Real Fazenda e para o bem estar da sociedade.

Considerando que José Bonifácio de Andrade e Silva, Professor de Metalurgia na Universidade de Coimbra, nas viagens científicas pela Europa que fizera a mando da Rainha D. Maria I, tinha adquirido vastos conhecimentos e experiência nas áreas das Ciências e da Indústria metalúrgica, bem como da Administração Pública, reunindo condições para o cargo, nomeava-o Intendente Geral das Minas e Metais do Reino, ficando "(...) encarregado de dirigir, e administrar as Minas, e Fundições de Ferro de Figueiró dos Vinhos; e de propor [ao Príncipe Regente] todas as providencias, e regulamentos que [julgasse] necessarios para pôr em acção, o valor produtivo das mesmas Ferrarias. (...)".

José Bonifácio de Andrade e Silva deveria organizar e consolidar o ensino da cadeira de Metalurgia na Universidade de Coimbra durante seis anos, findos os quais deveria ocupar-se unicamente da Intendência Geral das Minas e Metais, ocupando-se particularmente das Ferrarias de Figueiró dos Vinhos, localizadas junto da Foz de Alge, bem como da abertura das minas de carvão de pedra.

No ano seguinte foi iniciada a reconstrução dos edifícios e foi contratado pessoal para os trabalhos. Entre 1807 e 1809 José Bonifácio de Andrade e Silva suspendeu as suas funções, devido às Invasões Francesas, tendo-se alistado no Corpo Voluntário Académico. Há, no entanto, registos de documentação durante esse período. A Fundição recuperou, depois o seu funcionamento normal, tendo atingido um bom nível técnico, de acordo com um relatório de 1837 do Barão de Eschwege, então Intendente Geral das Minas e Metais (segundo um estudo de António Arala Pinto, in "Indústria Portuguesa", 1947, referido no "Dicionário de História de Portugal").

As minas e a fundição estiveram em laboração até ao princípio do século XX.

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