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Concluída operação de re-estruturação tecnológica do Município de Figueiró dos Vinhos

abril 07, 2021

Após o respetivo processo de aprovação no âmbito do CENTRO2020, foi executado o investimento aprovado ao Município de Figueiró dos Vinhos no âmbito da candidatura “Educa@CIMRL &; Cloud@CIMRL” cujo promotor é a CIM Região de Leiria  e que previa investimentos a executar pelos Municípios que a integram, além das ações adstritas a CIMRL – Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria.

No caso do Município de Figueiró dos Vinhos, a operação incluiu o investimento nas infraestruturas tecnológicas, designadamente instalação de rede estruturada para garantir a implementação de serviços  desmaterializados  e atendimento digital assistido,  instalação de fibra ótica para interligação de edifícios, aquisição de  Servidor e  Implementação de Sistema de Gestão Documental para desmaterialização e  gestão do worflow de processos, entre outros.

O valor de investimento total executado pelo Município de Figueiró dos Vinhos é de 147.379,05 euros tendo uma comparticipação FEDER de 103.165,34 euros, através do CENTRO2020 Eixo Prioritário Reforçar a capacitação institucional das entidades regionais

(CAPACITAR).

Globalmente, a operação promovida pela CIMRL integra duas vertentes. No educa@CIMRL um conjunto de plataformas e funcionalidades que tornam mais eficiente a gestão nesta área e proporcionam um melhor serviço a alunos, encarregados de educação e professores permitindo aos municípios da CIMRL desmaterializar e gerir os seus processos educativos. No cloud@CIMRL ao nível da CIMRL pretendeu-se criar uma cloud interna de forma a promover a partilha de recursos tecnológicos com os municípios.

 

POCentro PT2020 FEDER Bom

 

Fábrica de fundição de ferro localizada na margem da Ribeira de Alge, que explorava para o seu funcionamento, o combustível existente nas matas existentes na proximidade. O seu primeiro alvará terá sido concedido em 1655. Esta fábrica foi encerrada de 1759 a 1761, tendo sido feitos esforços para a sua reabertura já no início do século XIX, em cumprimento da carta régia de 18 de maio de 1801. Contudo, estes esforços foram abandonados aquando das invasões francesas. As infraestruturas ainda foram usadas para o fabrico de armas pelo exército Miguelista a utilizar no cerco do Porto.

As Reais Ferrarias da Foz do Alge surgiram como recuperação das desactivadas Ferrarias de Tomar e Figueiró, mandadas encerrar entre 1759 e 1761.
Por Carta Régia de 18 de Maio de 1801, dirigida ao Bispo de Coimbra, Conde de Arganil e Reitor da Universidade de Coimbra, o então Príncipe Regente D. João, considerava "(...) a grande necessidade, e utilidade que ha de crear-se hum estabelecimento Público (...) que tenha a seu cargo dirigir as Casas de Moeda, Minas e Bosques (...)", para o desenvolvimento daqueles ramos da indústria, fundamentais para a Real Fazenda e para o bem estar da sociedade.

Considerando que José Bonifácio de Andrade e Silva, Professor de Metalurgia na Universidade de Coimbra, nas viagens científicas pela Europa que fizera a mando da Rainha D. Maria I, tinha adquirido vastos conhecimentos e experiência nas áreas das Ciências e da Indústria metalúrgica, bem como da Administração Pública, reunindo condições para o cargo, nomeava-o Intendente Geral das Minas e Metais do Reino, ficando "(...) encarregado de dirigir, e administrar as Minas, e Fundições de Ferro de Figueiró dos Vinhos; e de propor [ao Príncipe Regente] todas as providencias, e regulamentos que [julgasse] necessarios para pôr em acção, o valor produtivo das mesmas Ferrarias. (...)".

José Bonifácio de Andrade e Silva deveria organizar e consolidar o ensino da cadeira de Metalurgia na Universidade de Coimbra durante seis anos, findos os quais deveria ocupar-se unicamente da Intendência Geral das Minas e Metais, ocupando-se particularmente das Ferrarias de Figueiró dos Vinhos, localizadas junto da Foz de Alge, bem como da abertura das minas de carvão de pedra.

No ano seguinte foi iniciada a reconstrução dos edifícios e foi contratado pessoal para os trabalhos. Entre 1807 e 1809 José Bonifácio de Andrade e Silva suspendeu as suas funções, devido às Invasões Francesas, tendo-se alistado no Corpo Voluntário Académico. Há, no entanto, registos de documentação durante esse período. A Fundição recuperou, depois o seu funcionamento normal, tendo atingido um bom nível técnico, de acordo com um relatório de 1837 do Barão de Eschwege, então Intendente Geral das Minas e Metais (segundo um estudo de António Arala Pinto, in "Indústria Portuguesa", 1947, referido no "Dicionário de História de Portugal").

As minas e a fundição estiveram em laboração até ao princípio do século XX.

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