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AVISO À POPULAÇÃO: Proteja-se do calor!

julho 24, 2024

O Departamento de Saúde Pública da Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC), no âmbito do Plano de Saúde Sazonal/Verão, em vigor desde 1 de maio, recorda um conjunto de medidas básicas, visando proteger a sua saúde e dos seus perante temperaturas elevadas.

Estas medidas individuais de proteção da saúde são particularmente relevantes nas pessoas mais vulneráveis aos efeitos do calor: idosos, portadores de doenças crónicas, acamados, crianças de tenra idade e todos os que desenvolvem atividade, laboral ou de lazer, fisicamente intensa ou ao ar livre.

Assim, nos dias de maior calor:

  • Evite a exposição solar entre as 11h00 e as 16h00.
  • No exterior, use protetor solar com fator de proteção superior a 30.
  • Use peças de roupa leves, de preferência de algodão, e de cor clara.
  • Quando no exterior, utilize um chapéu de abas largas e óculos de sol.
  • Evite esforços físicos intensos, em especial nos dias e horas de maior calor.
  • Permaneça em locais frescos (à sombra) ou climatizados.
  • Durante o dia, feche janelas e persianas; à noite, faça o oposto, aproveitando o ar fresco para arrefecer os edifícios.
  • Beba água e sumos naturais de fruta, mesmo não tendo sede. Esta medida é especialmente importante nos idosos, porque não sentem sede, e nas crianças de tenra idade.
  • Evite refrigerantes e bebidas alcoólicas.
  • Faça refeições ligeiras, à base de saladas.
  • Conserve os medicamentos a uma temperatura e humidade apropriadas (local fresco e seco).
  • Visite ou contacte com frequência idosos e outras pessoas vulneráveis vivendo sozinhas.

 

Atendendo a que a época é propícia a viagens, recomenda-se ainda:

  • Os idosos e as crianças não devem permanecer no interior das viaturas.
  • Não feche completamente as janelas. Lembre-se que o Sol roda e que a viatura, mesmo que inicialmente colocada à sombra, poderá ficar exposta ao Sol ao fim de algumas horas.
  • Planeie a sua viagem. Caso a sua viatura não disponha de ar condicionado, evite as horas de maior calor e viaje de noite. Não se esqueça de levar água engarrafada.
  • Reduza as atividades ao ar livre, em especial as que exigem esforço físico intenso, tais como desportos, durante o período do dia em que as temperaturas estão mais elevadas e a radiação ultravioleta é mais intensa (entre as 11h00 e as 16h00).
  • Na praia, esteja atento às crianças e aos perigos de afogamento.
  • Não consuma água de fontenários, mas apenas água da rede pública ou engarrafada.

 

Para informações adicionais, o Departamento de Saúde Pública da ARSC recomenda as seguintes fontes:

Direção-Geral da Saúde – este serviço de saúde pública de âmbito nacional disponibiliza material informativo, destinado à população em geral, no âmbito do Plano de Saúde Sazonal – Verão.

Centro de Atendimento do SNS 24 (808 24 24 24) – esta linha de apoio (custo de chamada local) fornece aconselhamento e orientação em saúde.

Instituto Português do Mar e da Atmosfera – disponibiliza, no seu sítio institucional, informação relativa a temperaturas observadas e previstas no nosso País, bem como ao índice de raios ultraviolentas e à qualidade do ar.

 

PROTEGER-SE DO CALOR É PROTEGER A SUA SAÚDE

CALOR E SAÚDE: PREVENIR PARA NÃO REMEDIAR

Fábrica de fundição de ferro localizada na margem da Ribeira de Alge, que explorava para o seu funcionamento, o combustível existente nas matas existentes na proximidade. O seu primeiro alvará terá sido concedido em 1655. Esta fábrica foi encerrada de 1759 a 1761, tendo sido feitos esforços para a sua reabertura já no início do século XIX, em cumprimento da carta régia de 18 de maio de 1801. Contudo, estes esforços foram abandonados aquando das invasões francesas. As infraestruturas ainda foram usadas para o fabrico de armas pelo exército Miguelista a utilizar no cerco do Porto.

As Reais Ferrarias da Foz do Alge surgiram como recuperação das desactivadas Ferrarias de Tomar e Figueiró, mandadas encerrar entre 1759 e 1761.
Por Carta Régia de 18 de Maio de 1801, dirigida ao Bispo de Coimbra, Conde de Arganil e Reitor da Universidade de Coimbra, o então Príncipe Regente D. João, considerava "(...) a grande necessidade, e utilidade que ha de crear-se hum estabelecimento Público (...) que tenha a seu cargo dirigir as Casas de Moeda, Minas e Bosques (...)", para o desenvolvimento daqueles ramos da indústria, fundamentais para a Real Fazenda e para o bem estar da sociedade.

Considerando que José Bonifácio de Andrade e Silva, Professor de Metalurgia na Universidade de Coimbra, nas viagens científicas pela Europa que fizera a mando da Rainha D. Maria I, tinha adquirido vastos conhecimentos e experiência nas áreas das Ciências e da Indústria metalúrgica, bem como da Administração Pública, reunindo condições para o cargo, nomeava-o Intendente Geral das Minas e Metais do Reino, ficando "(...) encarregado de dirigir, e administrar as Minas, e Fundições de Ferro de Figueiró dos Vinhos; e de propor [ao Príncipe Regente] todas as providencias, e regulamentos que [julgasse] necessarios para pôr em acção, o valor produtivo das mesmas Ferrarias. (...)".

José Bonifácio de Andrade e Silva deveria organizar e consolidar o ensino da cadeira de Metalurgia na Universidade de Coimbra durante seis anos, findos os quais deveria ocupar-se unicamente da Intendência Geral das Minas e Metais, ocupando-se particularmente das Ferrarias de Figueiró dos Vinhos, localizadas junto da Foz de Alge, bem como da abertura das minas de carvão de pedra.

No ano seguinte foi iniciada a reconstrução dos edifícios e foi contratado pessoal para os trabalhos. Entre 1807 e 1809 José Bonifácio de Andrade e Silva suspendeu as suas funções, devido às Invasões Francesas, tendo-se alistado no Corpo Voluntário Académico. Há, no entanto, registos de documentação durante esse período. A Fundição recuperou, depois o seu funcionamento normal, tendo atingido um bom nível técnico, de acordo com um relatório de 1837 do Barão de Eschwege, então Intendente Geral das Minas e Metais (segundo um estudo de António Arala Pinto, in "Indústria Portuguesa", 1947, referido no "Dicionário de História de Portugal").

As minas e a fundição estiveram em laboração até ao princípio do século XX.

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