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Município de Figueiró dos Vinhos oferece cadernos de atividades aos alunos do 1.º, 2.º e 3.º CEB

agosto 11, 2022

A Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos aprovou, em reunião ordinária de 10 de agosto de 2022, a atribuição gratuita dos cadernos de atividades aos alunos matriculados no concelho.

Podem beneficiar desta oferta todos os alunos matriculados no 1.º, 2.º e 3.º CEB e que irão frequentar, no ano letivo 2022/2023, as escolas do concelho de Figueiró dos Vinhos.

Os alunos do 1.º, 2.º e 3.º CEB estão abrangidos por uma medida do Governo que oferece os manuais escolares a todas as crianças, oferecendo o Município os cadernos de atividades.

Os encarregados de educação deverão manifestar a vontade de usufruir deste auxílio económico atribuído pela Câmara Municipal no âmbito da ação social escolar através de inscrição de 12 a 23 de agosto de 2022, na Plataforma Digital SIGA, em  (https://siga1.edubox.pt). 

Para mais informações poderão ainda dirigir-se às instalações do Gabinete de Ação Social do Município de Figueiró dos Vinhos, sito na Av. José Malhoa, em Figueiró dos Vinhos, para apoio na realização da inscrição na plataforma.

No caso dos Encarregados de Educação dos alunos que irão frequentar as Escolas Básicas de Almofala e Arega poderão, ainda, proceder à inscrição na plataforma acima mencionada, nos edifícios das respetivas Juntas de Freguesia.

 A aquisição dos referidos cadernos de atividades será feita nos estabelecimentos sediados no concelho, que façam a sua comercialização.

 

Fábrica de fundição de ferro localizada na margem da Ribeira de Alge, que explorava para o seu funcionamento, o combustível existente nas matas existentes na proximidade. O seu primeiro alvará terá sido concedido em 1655. Esta fábrica foi encerrada de 1759 a 1761, tendo sido feitos esforços para a sua reabertura já no início do século XIX, em cumprimento da carta régia de 18 de maio de 1801. Contudo, estes esforços foram abandonados aquando das invasões francesas. As infraestruturas ainda foram usadas para o fabrico de armas pelo exército Miguelista a utilizar no cerco do Porto.

As Reais Ferrarias da Foz do Alge surgiram como recuperação das desactivadas Ferrarias de Tomar e Figueiró, mandadas encerrar entre 1759 e 1761.
Por Carta Régia de 18 de Maio de 1801, dirigida ao Bispo de Coimbra, Conde de Arganil e Reitor da Universidade de Coimbra, o então Príncipe Regente D. João, considerava "(...) a grande necessidade, e utilidade que ha de crear-se hum estabelecimento Público (...) que tenha a seu cargo dirigir as Casas de Moeda, Minas e Bosques (...)", para o desenvolvimento daqueles ramos da indústria, fundamentais para a Real Fazenda e para o bem estar da sociedade.

Considerando que José Bonifácio de Andrade e Silva, Professor de Metalurgia na Universidade de Coimbra, nas viagens científicas pela Europa que fizera a mando da Rainha D. Maria I, tinha adquirido vastos conhecimentos e experiência nas áreas das Ciências e da Indústria metalúrgica, bem como da Administração Pública, reunindo condições para o cargo, nomeava-o Intendente Geral das Minas e Metais do Reino, ficando "(...) encarregado de dirigir, e administrar as Minas, e Fundições de Ferro de Figueiró dos Vinhos; e de propor [ao Príncipe Regente] todas as providencias, e regulamentos que [julgasse] necessarios para pôr em acção, o valor produtivo das mesmas Ferrarias. (...)".

José Bonifácio de Andrade e Silva deveria organizar e consolidar o ensino da cadeira de Metalurgia na Universidade de Coimbra durante seis anos, findos os quais deveria ocupar-se unicamente da Intendência Geral das Minas e Metais, ocupando-se particularmente das Ferrarias de Figueiró dos Vinhos, localizadas junto da Foz de Alge, bem como da abertura das minas de carvão de pedra.

No ano seguinte foi iniciada a reconstrução dos edifícios e foi contratado pessoal para os trabalhos. Entre 1807 e 1809 José Bonifácio de Andrade e Silva suspendeu as suas funções, devido às Invasões Francesas, tendo-se alistado no Corpo Voluntário Académico. Há, no entanto, registos de documentação durante esse período. A Fundição recuperou, depois o seu funcionamento normal, tendo atingido um bom nível técnico, de acordo com um relatório de 1837 do Barão de Eschwege, então Intendente Geral das Minas e Metais (segundo um estudo de António Arala Pinto, in "Indústria Portuguesa", 1947, referido no "Dicionário de História de Portugal").

As minas e a fundição estiveram em laboração até ao princípio do século XX.

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