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Figueiró dos Vinhos comemora 48.º Aniversário da Revolução dos Cravos

abril 19, 2022

cartaz 25 de abril final 01 minO Município de Figueiró dos Vinhos irá celebrar os 48 anos do Dia da Liberdade com um programa cultural diversificado.

O feriado de 25 de abril iniciar-se-á com as habituais Cerimónias Oficiais, pelas 10h00 na Praça do Município, e as comemorações prolongar-se-ão pela tarde, primeiramente com teatro e depois com uma exposição de aguarelas.

"Antes de Abril de 74" é a proposta de teatro deste ano, que terá lugar pelas 16h00, na Casa da Cultura. Protagonizada pelo talentoso GICA (Grupo de Intervenção Cultural e Artística do Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos), sob coordenação do Prof. Paulo Sá, a peça integra representação teatral, vídeo e música, pretendendo ilustrar não o acontecimento histórico em si, mas algumas situações que a ele conduziram. A entrada para “Antes de Abril de 74” é gratuita e não carece de reserva de lugar.

Mais tarde, pelas 17h30, no Museu e Centro de Artes é inaugurada a Exposição de Aguarelas “Figurinos” de autoria da ilustre figueiroense, Prof.ª Margarida Herdade Lucas. A exposição, que irá estar patente até 29 de maio, é um regresso à pintura de Margarida Herdade Lucas, agora em aguarela, tendo como inspiração os desenhos das revistas de moda desde os anos 30 até à atualidade, designados “Figurinos” nas primeiras décadas do século XX. Inspiradores no género figurativo, mas acusando já um pós-modernismo, estes desenhos foram sendo gradualmente substituídos pela fotografia, que se vai depois afirmando como arte, aproveitando as novas tecnologias de design e impressão. Assim, nesta exposição partilha-se, para desfrute de todos, o génio dos desenhos de figurinos para rever e eternizar épocas, estilos e vivências.

Um programa onde a palavra de ordem é “Liberdade”: liberdade para honrar, liberdade para interpretar, liberdade para vivenciar, liberdade para partilhar. A melhor forma de enaltecer quem se afirmou corajosamente para que este ano se festejasse o 48.º Aniversário da Revolução dos Cravos.

Fábrica de fundição de ferro localizada na margem da Ribeira de Alge, que explorava para o seu funcionamento, o combustível existente nas matas existentes na proximidade. O seu primeiro alvará terá sido concedido em 1655. Esta fábrica foi encerrada de 1759 a 1761, tendo sido feitos esforços para a sua reabertura já no início do século XIX, em cumprimento da carta régia de 18 de maio de 1801. Contudo, estes esforços foram abandonados aquando das invasões francesas. As infraestruturas ainda foram usadas para o fabrico de armas pelo exército Miguelista a utilizar no cerco do Porto.

As Reais Ferrarias da Foz do Alge surgiram como recuperação das desactivadas Ferrarias de Tomar e Figueiró, mandadas encerrar entre 1759 e 1761.
Por Carta Régia de 18 de Maio de 1801, dirigida ao Bispo de Coimbra, Conde de Arganil e Reitor da Universidade de Coimbra, o então Príncipe Regente D. João, considerava "(...) a grande necessidade, e utilidade que ha de crear-se hum estabelecimento Público (...) que tenha a seu cargo dirigir as Casas de Moeda, Minas e Bosques (...)", para o desenvolvimento daqueles ramos da indústria, fundamentais para a Real Fazenda e para o bem estar da sociedade.

Considerando que José Bonifácio de Andrade e Silva, Professor de Metalurgia na Universidade de Coimbra, nas viagens científicas pela Europa que fizera a mando da Rainha D. Maria I, tinha adquirido vastos conhecimentos e experiência nas áreas das Ciências e da Indústria metalúrgica, bem como da Administração Pública, reunindo condições para o cargo, nomeava-o Intendente Geral das Minas e Metais do Reino, ficando "(...) encarregado de dirigir, e administrar as Minas, e Fundições de Ferro de Figueiró dos Vinhos; e de propor [ao Príncipe Regente] todas as providencias, e regulamentos que [julgasse] necessarios para pôr em acção, o valor produtivo das mesmas Ferrarias. (...)".

José Bonifácio de Andrade e Silva deveria organizar e consolidar o ensino da cadeira de Metalurgia na Universidade de Coimbra durante seis anos, findos os quais deveria ocupar-se unicamente da Intendência Geral das Minas e Metais, ocupando-se particularmente das Ferrarias de Figueiró dos Vinhos, localizadas junto da Foz de Alge, bem como da abertura das minas de carvão de pedra.

No ano seguinte foi iniciada a reconstrução dos edifícios e foi contratado pessoal para os trabalhos. Entre 1807 e 1809 José Bonifácio de Andrade e Silva suspendeu as suas funções, devido às Invasões Francesas, tendo-se alistado no Corpo Voluntário Académico. Há, no entanto, registos de documentação durante esse período. A Fundição recuperou, depois o seu funcionamento normal, tendo atingido um bom nível técnico, de acordo com um relatório de 1837 do Barão de Eschwege, então Intendente Geral das Minas e Metais (segundo um estudo de António Arala Pinto, in "Indústria Portuguesa", 1947, referido no "Dicionário de História de Portugal").

As minas e a fundição estiveram em laboração até ao princípio do século XX.

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