CASULO DE MALHOA

 

COVID-19: Grupo de Jovens Voluntários apoia quem mais necessita

março 18, 2020

Face à situação em que o país se encontra devido à propagação do novo Coronavírus – COVID-19 e após as recomendações feitas pela DGS, informa-se toda a população que existe, em Figueiró dos Vinhos, um Grupo de Jovens Voluntários que presta apoio à população do concelho, nomeadamente:

  • Ajuda à população do grupo de risco (incluindo jovens com mais de 60 anos)
  • Ajuda à população isolada e sem forma de fazer compras de bens essenciais (alimentos, bens domésticos e farmácia)

t shirt voluntáriosAs pessoas que necessitarem deste tipo de apoio, poderão ligar para os contactos disponibilizados, fazer o seu pedido e no prazo de 24horas o mesmo será entregue em sua casa, mantendo sempre as medidas de higiene e as distâncias de segurança. 

Os pedidos devem ser feitos com um dia de antecedência e pagos aquando da entrega dos produtos, mediante apresentação de fatura por parte do voluntário.

Os voluntários irão utilizar uma t-shirt identificativa (imagem ao lado), e NÃO irão entrar dentro da habitação, aquando da entrega de encomendas (o grupo avisará atempadamente quando irá proceder à entrega da encomenda).


Para mais informações ou para fazer o seu pedido, contacte
um dos seguintes números, consoante a sua área de residência:

  • Aguda e arredores - 917 707 359 (Bruno Martins)
  • Arega e arredores - 916 109 921 (David Gouveia)
  • Aldeia de Ana de Aviz e arredores - 910 882 731 (Daniel Ferreira)
  • Bairradas e Arredores - 919 490 395 (Catarina Fernandes)
  • Campelo e arredores - 918 562 175 (João Graça)
  • Figueiró dos Vinhos e arredores - 913 407 439 (Frederico Rodrigues) ou 918 562 175 (João Graça)


 

Edifício associado à estadia do pintor José Malhoa em Figueiró dos Vinhos e onde faleceu em 26 de Outubro de 1933.
Atraído pelo convite do seu antigo mestre José Simões de Almeida Júnior (tio), José Vital Malhoa chegou Figueiró dos Vinhos por volta de 1883 e encantou-se pelos horizontes longínquos, as serranias, a cor dos campos e costumes, descobriu modelos para as suas pinturas e motivos para o seu projeto artístico. Aqui mandou construir esta casa, cuja planta é composta por dois corpos retangulares articulados em “T”. O corpo mais baixo, originalmente de um só piso corresponde à pequena casa térrea inicial que Malhoa ali mandou construir, possivelmente no ano de 1895.
Mais tarde, em 1898, sob traçado de Luiz Ernesto Reynaud, foi acrescentado um novo corpo, transformando-a numa verdadeira casa, onde a primitiva pequena casa é transformada no atelier de trabalho do Pintor, recebendo uma grande claraboia de ferro e vidro sobre a cobertura, há muito já desaparecida Destaca-se, no seu interior, a pequena sala de jantar aberta para a varanda alpendrada, onde as paredes são revestidas a pergamóide, imitando couro lavrado e as duas sobre-portas exibem frisos floridos em tela pintada a óleo, originais do pintor António Ramalho Júnior. A mesa de jantar e possivelmente o candeeiro da sala serão ainda peças sobreviventes do tempo do Pintor. O teto, em madeira, apresenta uns pequenos nichos que teriam pequenas obras de pintores amigos de Malhoa, entretanto desaparecidas.
Após a reabilitação de 1985, os nichos foram preenchidos com novas obras, produzidas e oferecidas por professores e alunos da Escola de Belas Artes de Lisboa. No jardim existe ainda o antigo caramanchão e um banco, ambos em ferro e contemporâneos do Pintor, e um lago ao gosto da época.

 

 

“O Casulo” de Malhoa é também o ponto de partida do percurso “Uma Volta à Vila, à Volta dos Quatro Artistas”.

Aqui poderá visitar uma exposição*, enriquecida com alguns objetos pessoais deste artista, que lhe permite ficar a saber mais sobre a casa e que revisita a vinda para Figueiró dos Vinhos de José Malhoa (1855-1933) e Henrique Pinto (1853-1912), dois pintores do Grupo do Leão, aqui trazidos a convite do Mestre e amigo José Simões d´Almeida Júnior (1844-1926), nascido em Figueiró, tal com o seu sobrinho José Simões d´Almeida (sobrinho) (1880-1950).

Ver o Casulo por fora é observar o resultado de sucessivas alterações que este sofreu na sua adaptação a residência privada após a venda em 1937.

O Busto de José Malhoa, do escultor caldense António Duarte (1912-1998), localizado já fora dos muros do Casulo, é também digno de nota. Originalmente colocado no Jardim Parque em 1956, foi trazido para a sua atual localização três décadas depois.

Solicite a visita no Museu e Centro de Artes.

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