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Ver e Fazer

Ver e Fazer (46)

A tradição doceira, cujo receituário pode ter nascido nos Conventos de Nossa Senhora da Consolação e Nossa Senhora do Carmo, de onde se destaca o pão-de-ló de Figueiró dos Vinhos e as castanhas doces, foi mantida pela Confeitaria Santa Luzia, cujos segredos têm sido mantidos até aos presentes dias.

 

Confeitaria Santa Luzia
918 449 234

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Originária do século XIII sob a evocação de Santa Maria, surge no século XIV com a designação de S. João Batista. Foi reconstruída nos séculos XVI e XVII, possuindo características arquitetónicas semelhantes a outras igrejas da região.
No seu interior destaca-se o altar-mor, de talha dourada estilo D. João V, a tela “O Batismo de Cristo”, do pintor José Malhoa, e os painéis de azulejos, de Teotónio dos Santos, datados de 1716, representando cenas da vida de S. João Batista.
No corpo da Igreja é ainda possível admirar uma imagem da Santíssima Trindade de finais do século XV, a imagem do Senhor dos Aflitos de autoria do mestre Simões de Almeida (Tio), assim como pinturas dos séculos XVI a XVIII, e uma arca tumular onde repousam Rui Vasques Ribeiro e Dona Violante de Sousa, senhores de Figueiró e Pedrógão, entre muitas outras obras de arte.

A igreja sofreu obras de remodelação entre 1898 e 1904, sob a direção do arquiteto Luiz Ernesto Reynaud, contratado pelo escultor Simões de Almeida (Tio) e a convite do pintor José Malhoa, tendo sido reformulada a fachada, com exceção do pórtico, da Renascença.

Nessa época foi constituído um grupo de benfeitores, integrando várias personalidades, entre as quais: Prior Diogo Pereira Baetta e Vasconcellos, Dr. Manuel Pereira Baetta e Vasconcellos, José Manuel Godinho, Joaquim d’Araújo Lacerda, António d’Azevedo Lopes Serra, Custódio José da Costa Guimarães, Joaquim Fernandes Lopes, João Lopes de Paiva e Silva e Manuel Quaresma d’Oliveira.

 

 

 Consultar Guia

 

 

Fábrica de fundição de ferro localizada na margem da Ribeira de Alge, que explorava para o seu funcionamento, o combustível existente nas matas existentes na proximidade. O seu primeiro alvará terá sido concedido em 1655. Esta fábrica foi encerrada de 1759 a 1761, tendo sido feitos esforços para a sua reabertura já no início do século XIX, em cumprimento da carta régia de 18 de maio de 1801. Contudo, estes esforços foram abandonados aquando das invasões francesas. As infraestruturas ainda foram usadas para o fabrico de armas pelo exército Miguelista a utilizar no cerco do Porto.

As Reais Ferrarias da Foz do Alge surgiram como recuperação das desactivadas Ferrarias de Tomar e Figueiró, mandadas encerrar entre 1759 e 1761.
Por Carta Régia de 18 de Maio de 1801, dirigida ao Bispo de Coimbra, Conde de Arganil e Reitor da Universidade de Coimbra, o então Príncipe Regente D. João, considerava "(...) a grande necessidade, e utilidade que ha de crear-se hum estabelecimento Público (...) que tenha a seu cargo dirigir as Casas de Moeda, Minas e Bosques (...)", para o desenvolvimento daqueles ramos da indústria, fundamentais para a Real Fazenda e para o bem estar da sociedade.

Considerando que José Bonifácio de Andrade e Silva, Professor de Metalurgia na Universidade de Coimbra, nas viagens científicas pela Europa que fizera a mando da Rainha D. Maria I, tinha adquirido vastos conhecimentos e experiência nas áreas das Ciências e da Indústria metalúrgica, bem como da Administração Pública, reunindo condições para o cargo, nomeava-o Intendente Geral das Minas e Metais do Reino, ficando "(...) encarregado de dirigir, e administrar as Minas, e Fundições de Ferro de Figueiró dos Vinhos; e de propor [ao Príncipe Regente] todas as providencias, e regulamentos que [julgasse] necessarios para pôr em acção, o valor produtivo das mesmas Ferrarias. (...)".

José Bonifácio de Andrade e Silva deveria organizar e consolidar o ensino da cadeira de Metalurgia na Universidade de Coimbra durante seis anos, findos os quais deveria ocupar-se unicamente da Intendência Geral das Minas e Metais, ocupando-se particularmente das Ferrarias de Figueiró dos Vinhos, localizadas junto da Foz de Alge, bem como da abertura das minas de carvão de pedra.

No ano seguinte foi iniciada a reconstrução dos edifícios e foi contratado pessoal para os trabalhos. Entre 1807 e 1809 José Bonifácio de Andrade e Silva suspendeu as suas funções, devido às Invasões Francesas, tendo-se alistado no Corpo Voluntário Académico. Há, no entanto, registos de documentação durante esse período. A Fundição recuperou, depois o seu funcionamento normal, tendo atingido um bom nível técnico, de acordo com um relatório de 1837 do Barão de Eschwege, então Intendente Geral das Minas e Metais (segundo um estudo de António Arala Pinto, in "Indústria Portuguesa", 1947, referido no "Dicionário de História de Portugal").

As minas e a fundição estiveram em laboração até ao princípio do século XX.

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